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O URBANO IMAGINÁRIO

O urbano, em tempos de distanciamento social, materializa-se na virtualidade dos pensamentos individuais. Como n’As cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino, narrativas e memórias entrelaçam-se, potencializando a imagem de um espaço em que reverberem vivências. Se por um lado o espaço real reproduz uma lógica de planejamento que visa cidades massificadas e indiferenciáveis, no imaginário o que reside é a utopia: infinitas possibilidades que fragmentam-se e recolocam-se continuamente, como em um caleidoscópio. O urbano imaginário é efêmero, mas deixa marcas permanentes. Ele habita a interrupção da inércia dos fluxos, fazendo-nos refletir sobre o tipo de cidade que pretendemos construir em tempos futuros.

Colagens digitais, 210 x 297mm, 2020.

mini bio

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Júlia Thomé

@julia_th

Arquiteta e urbanista de formação, nasceu em Tubarão/SC, mas sempre residiu em Florianópolis. Seu foco de pesquisa é, sobretudo, o espaço urbano e sua correlação com os sujeitos. Utilizando técnicas diversas, busca explorar a questão imagética da cidade, bem como suas dimensões materiais e imateriais. Com o objetivo de responder a inquietações momentâneas, seu processo artístico gira, basicamente, em torno de ensaios que têm como suportes a fotografia, o vídeo, a palavra e as ferramentas digitais de manipulação. Atualmente, comanda o escritório criativo Estúdio Goya e participa do Núcleo de Estudos em Fotografia e Arte - NEFA, ambos em Florianópolis.

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